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Clima Esquentou: Vereador Talles é tratado com grosseria durante sessão e cobra respeito do presidente da Câmara de Serra Branca

 

📌OpiniãoPB 🕐13.12.2025

O clima ficou tenso durante a sessão da Câmara Municipal de Serra Branca, quando o vereador Talles Macedo se envolveu em um embate direto com o presidente da Casa, Hércules Holanda. O episódio ocorreu durante o uso da tribuna pelo vereador Diógenes, momento em que Hércules interrompeu a fala e, em tom considerado agressivo, cobrou respeito de Talles.

“Eu preciso que Vossa Excelência me respeite quando eu estiver falando”, disse o presidente, repetindo a cobrança por diversas vezes.

Sem baixar a cabeça, o vereador Talles reagiu de forma firme e afirmou que seu mandato foi concedido pelo povo.
“Me respeite. Quem deu o meu mandato foi o povo que votou em mim”, disparou.

Talles ressaltou que sempre respeitou a condução dos trabalhos, mas cobrou tratamento igualitário dentro da Casa. Segundo ele, o regimento interno não vem sendo aplicado de forma justa.
“Eu respeito a opinião do senhor presidente, não vou levantar o tom de voz, mas já vimos aqui diversas situações de dois pesos e duas medidas. O regimento precisa ser seguido por completo”, afirmou.

O vereador não votou em Hércules Holanda para a presidência da Câmara e  desde então, vem sofrendo retaliações.

De acordo com Talles, ele é o único vereador que não possui assessoria, mesmo a Câmara contando com cerca de 23 cargos disponíveis.
“São nove assessorias na Câmara, mas eu sou o único vereador sem nenhuma. Isso não é equilíbrio”, declarou.

Ainda em contato com a reportagem do OpiniãoPB, Talles revelou que também não recebe diárias para representar o Legislativo fora do município.
“Fui a um evento em Monteiro representando a Câmara e tive que arcar com o combustível do meu próprio carro”, relatou.

A Câmara de Serra Branca dispõe de veículo oficial, mas que este fica exclusivamente à disposição da presidência.

Encerrando, Talles reforçou que não aceitará ser tratado com grosseria e cobrou igualdade de condições para o exercício do mandato.
“Meu mandato é legítimo e precisa ser respeitado”, concluiu.

OPiniãoPB

 

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