Figura central de vários debates nos últimos dias na internet, Romário explica cirurgia que o fez emagrecer: “Agora é baixinho magrinho”
Romário virou figura central de um debate que tomou conta
da internet nos últimos dias: afinal, por que ele está tão magro. O ex-jogador
e agora senador (PSB-RJ) falou pela primeira vez publicamente sobre o tema
neste domingo (29) e explicou que está muito feliz.
Na entrevista, brincou com o fato
de não conseguir deixar os doces de lado e brincou com seu novo apelido:
“Baixinho Magrinho”.
A nova aparência é resultado de uma cirurgia feita pelo
Baixinho para o controle de diabetes: a interposição ileal, que é alvo de
processos na Justiça e questionamentos de órgãos representativos.
“Eu estou com 51 anos hoje e
posso dizer que nunca estive tão bem. Há dois meses, fiz uma cirurgia e estou
bastante saudável e ao contrário do que falam, eu estou muito feliz. Quando eu
fiz a operação, estava pesando 78, 79kg. E hoje eu estou com uns 68kg. Perdi
uns 15 quilos nos primeiros dias de cirurgia. E o objetivo da operação não é
deixar magro, é controlar a diabetes”, disse ele ao Fantástico.
“Eu descobri há seis anos que eu
tinha diabetes e, a princípio, era tudo controlado. Mas nos últimos cinco
meses, ela aumentou, deu picos. E no dia da minha cirurgia variava muito.
Cheguei a tomar remédios, mas nos últimos meses deu pico e não conseguia
abaixar. Eu comia algumas coisas que para diabético não é nada positivo,
especialmente doce. Sou apaixonado por doce, Romário diz que sabia dos riscos
de sua operação e disse que pagou normalmente para poder ter a intervenção.
“O pós-cirúrgico é pesado. Não
poder comer o que quer e o que sempre comia é a parte mais delicada e complexa
da cirurgia. Paguei pela cirurgia como as outras pessoas pagaram e bastante
consciente que ela iria dar esse resultado. Fiz tudo muito consciente, eu li
sobre tudo e cada pessoa reage de uma forma. Eu posso falar por mim e sou um
cara mais saudável”, afirmou.
“Eu já fiz algumas cirurgias na
vida, de joelho, tornozelo… E sempre tive medo. E essa foi igual. Agora estou
magrelo. Agora vai ser baixinho magrinho”, disse ele aos risos.
O responsável pela operação, o
médico Áureo Ludovico de Paula defende bastante a intervenção, que consiste,
basicamente, em uma cirurgia bariátrica convencional. A diferença da técnica
está na recolocação do íleo (fim do intestino delgado) entre o duodeno e o
jejuno, o que aumentaria a produção de hormônios da saciedade e melhoraria o
diabetes.
PB Hoje
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