Documento da CGU, aponta que o hospital Help recebeu mais R$56 milhões de emendas parlamentares, caso é alvo da PF
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👤OpiniãoPB ⏰20.02.2025 |
Conforme o documento da CGU, o
hospital Help recebeu R$56.704.944,57 (cinquenta e seis milhões, setecentos e
quatro mil, novecentos e quarenta e quatro reais e cinquenta e sete centavos)
de emendas parlamentares no período de 2020 a 2024 (até agosto)
Relatório da Controladoria Geral
da União (CGU) incluso em inquérito da Polícia Federal (PF) que
investiga, por
determinação do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal (STF),
irregularidades e possíveis crimes na destinação e liberação de recursos de
emendas parlamentares, revela que o Help,
hospital mantido pela Fundação Pedro Américo, ligada à Unifacisa, universidade
privada com sede em Campina Grande, foi muito mais beneficiado com
recursos federais destinados por políticos do que foi divulgado até
agora. A Unifacisa é controlada pelo empresário Dalton Gadelha, membro de
uma família de políticos de destaque no Estado.
Conforme o documento da CGU, o
hospital Help recebeu R$56.704.944,57 (cinquenta e seis milhões, setecentos e
quatro mil, novecentos e quarenta e quatro reais e cinquenta e sete centavos)
de emendas parlamentares no período de 2020 a 2024 (até agosto). Os
valores colocam a Fundação Pedro Américo, mantenedora do Help, como a terceira
entidade mais beneficiada com verbas de emendas de políticos do Brasil. Fica
atrás apenas do ONG CON-TATO (Centro de Pesquisas de Ações Sociais e Culturais
(R$137.765.043,23) e do Instituto Realizando o Futuro (R$99.216.420,71), ambas
do Rio de Janeiro.
Dados do relatório da CGU mostram
ainda que o Hospital Help, por ocasião da conclusão do levantamento, em agosto
de 2024, ainda dispunha de um saldo a receber de R$14.697.870,43 (Quatorze
milhões, seiscentos e noventa e sete mil, oitocentos e setenta reais e quarenta
e três reais) do volume de emendas parlamentares já empenhadas para a referida
entidade. O pactuado era de R$71.402.815,00 (setenta e hum milhões,
quatrocentos e dois mil, oitocentos e quinze reais).
O ministro Flávio Dino suspendeu
a liberação de emendas parlamentares no final de 2024 exatamente pela falta de
transparência. As emendas Pix não continham o nome dos parlamentares
responsáveis pelas emendas nem planos de trabalho para a aplicação de recursos.
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