Pacientes denunciam estrutura precária em maca do hospital de Serra Branca; direção afirma que situação foi provocada por acompanhante
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📌OpiniãoPB🕐16.07.2025 |
Nos últimos dias, circulou nas
redes sociais uma imagem que gerou repercussão entre moradores de Serra Branca
e região: uma maca do hospital local sendo sustentada por uma corda, semelhante
a um varal de roupas.
A imagem chamou a atenção
principalmente por ter surgido após recentes divulgações da atual gestão sobre
reformas na unidade hospitalar e críticas direcionadas à administração
anterior, inclusive sobre a condição dos mesmos equipamentos.
A imagem causou preocupação entre
usuários do sistema de saúde municipal, que relataram sentimento de insegurança
diante do que classificam como estrutura precária.
Diante da repercussão, o portal
OpiniãoPB procurou o diretor da unidade hospitalar, Neto Lima, que enviou uma
nota explicativa sobre o ocorrido.
Na nota, o gestor afirma que a
corda foi colocada por uma acompanhante do paciente, de forma não autorizada e
por iniciativa própria. Segundo ele, a equipe técnica avaliou a situação da
paciente e não constatou risco iminente de queda, descartando a necessidade de
qualquer intervenção adicional. A ação, portanto, não foi recomendada pelo
setor assistencial.
Ainda no comunicado, Neto Lima
atribuiu parte dos problemas estruturais à herança deixada pela gestão
anterior, mencionando que muitos equipamentos atualmente em uso se encontram
desgastados e sem histórico de manutenção ou reposição. O diretor afirmou que a
gestão atual tem trabalhado de forma gradual na substituição do mobiliário
hospitalar, dentro das possibilidades orçamentárias.
Ele também se colocou à
disposição da população para esclarecimentos e reforçou a importância do
diálogo direto entre comunidade e instituição.
A imagem da maca, entretanto,
reacende o debate sobre a estrutura física da unidade de saúde e a necessidade
de investimentos contínuos para garantir a segurança e o bem-estar dos
pacientes.
OpiniãoPB
Confira a nota completa:
“A atitude adotada pela acompanhante ocorreu por iniciativa própria, sem autorização da equipe assistencial, sob a alegação de um possível risco de queda da paciente. No entanto, as profissionais que estavam em acompanhamento direto já haviam feito a devida avaliação e afirmado que não havia risco iminente, estando plenamente atentas à condição clínica da usuária. Ou seja, a ação não foi necessária nem recomendada.
É importante destacar que alguns equipamentos ainda em uso foram herdados de uma gestão que, lamentavelmente, deixou um passivo estrutural significativo, com itens em estado avançado de desgaste e sem histórico de cuidado ou reposição. A gestão atual tem se empenhado de forma incansável para reverter esse cenário, promovendo, dentro das possibilidades técnicas e orçamentárias, um processo de renovação responsável e gradual de todo o parque de mobiliário hospitalar.
E aproveito, com humildade e espírito de colaboração, para me colocar pessoalmente à disposição — enquanto Diretor da unidade — para ouvir, esclarecer e resolver qualquer questão que envolva o atendimento prestado. Acreditamos que o diálogo direto, respeitoso e construtivo é sempre o melhor caminho para resolver situações pontuais e fortalecer a confiança entre instituição e comunidade.
Por isso mesmo, lamento que informações distorcidas, em vez de serem tratadas com responsabilidade no espaço adequado, tenham sido repassadas a canais que se travestem de “informativos”, mas cujas práticas reiteradas desrespeitam princípios cristãos ao fomentar desconfiança, sensacionalismo e divisão. Resolver, de fato, exige maturidade e compromisso — qualidades que, infelizmente, nem todos os espaços estão dispostos a exercer.”
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