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Mulheres Negras do Quilombo Santa Rosa de Boa Vista conhecem experiências de tecnologias sociais do Quilombo Senhor do Bomfim em Areia – Paraíba

 

📌OpiniãoPB 🕐11.08.2025

A tecnologia social de hortas comunitárias foi a principal atividade visitada pelas mulheres do Quilombo Santa Rosa ao visitar o Quilombo Senhor do Bomfim em Areia, lugar marcado pela resistência negra dos moradores daquela localidade. O Quilombo Senhor do Bomfim está localizado em uma terra que antes abrigava um engenho. Com muita luta e resistência, hoje o território é reconhecido pela Fundação Palmares. Com a titulação da terra, os quilombolas hoje desenvolvem várias atividades e tecnologias sociais que fortalecem a organização da comunidade e geram renda e autonomia para as famílias, através das hortas comunitárias, criação de galinhas caipiras, plantio de bananeiras e laranjas das mais diversas variedades, maracujá, macaxeira, feijão, entre outros. Dessa diversidade, eles garantem o alimento para a segurança alimentar e nutricional das famílias. 

Os alimentos produzidos pelos quilombolas também são comercializados nas feiras agroecológicas dos municípios vizinhos e na capital João Pessoa, em diversos pontos e feiras, e vendem para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Eles também criaram um restaurante rural, a casa de farinha e uma área de reserva florestal onde os visitantes podem fazer trilhas e conhecer melhor a biodiversidade da região. 

Ao visitar o quilombo, as mulheres do Quilombo Santa Rosa puderam aprender melhor sobre o trabalho da tecnologia social das hortas comunitárias e essa rica diversidade de produção de alimentos. Segundo o depoimento de Edilene Monteiro: "Conhecer o quilombo é uma oportunidade de fortalecer o trabalho que estamos fazendo através da horta comunitária. Na nossa região, produzimos com um pingo de água. Há diferenças, mas o que nos une é nossa luta em defesa dos nossos territórios. E essa visita só foi possível porque tivemos o apoio da Fundação Banco do Brasil", relatou em um depoimento emocionante. 

Segundo a agricultora e quilombola Silvaneide Alves: "Uma experiência muito produtiva, que além de ver os alimentos produzidos, não vimos só as hortaliças, mas vimos frutas e outros alimentos e nos alimentamos deles". Ainda segundo a quilombola Josilene Monteiro: "Fomos bem recebidos, conhecer a história, a ancestralidade, a divisão do trabalho entre a família. Cada quilombo tem sua realidade, e conhecer essa experiência só fortalece nossa luta, deixando para nós muitos aprendizados". 

O Projeto Plantando Sementes Colhendo Futuros foi habilitado pelo Edital Empoderamento Socioeconômico das Mulheres Negras, da Fundação Banco do Brasil, que visa apoiar iniciativas que promovem benefícios diretos a mulheres negras em situação de vulnerabilidade e exclusão social.

OpiniãoPB com @quilombolosantarosaoficial - @fundacaobb 








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